sexta-feira, maio 06, 2011

Melhor virundum do ano: "Hoje a mortadela, vamos eu e ela, juntos à capela, felizes a rezar." Acabei de ouvir da boca da Clarice.
Ouço um barulho na sala. Imediatamente a menina de 3, com a testa costurada e recomendação de repouso, grita: "não foi nada, não, mãe! Eu só caí de madura enquanto dava uma cambalhotinha!"
_Mãe, quando você e o papai namoravam e ele ainda morava com a vovó, vcs falavam sempre pelo MSN?
_Não tinha MSN.
_Vcs mandavam torpedo?
_Também não tinha celular.
(Corta para expressão absurdada da menina de quase 9)
..._Não vai me dizer que vocês não tinham computador em casa?
_Não.
_Noooooooooooooooooooooooossa!!!!!
Aí ela sai do quarto e me deixa sozinha, curtindo o maior #antigafeelings.Ver mais
Cecília: Eu não vou pagar mico de sair com a Clarice usando essa sandália horrível da Moranguinho e essa mochila enorme da Barbie.
Eu: Deixa ela. Ou vou precisar te lembrar que, aos quatro anos, eu tive que te comprar uma rasteirinha horrenda da Hello Kitty que você usou até em casamento?
Cecília: É, mas eu não tive a sorte de ter uma irmã mais velha para me civilizar. (e sai com cara de tédio)
"Ué, nunca vi uma princesa casando com um policial", disse Clarice, quase quatro, depois de ver à exaustão as notícias sobre o casamento real.

Faxina

Eu: Meninas, vão já arrumar a bagunça do quarto de vocês!
Menina de 9: Mas, mãe, a gente está brincando de escolinha!
Eu: Então é hora de arrumar a sala de aula!
Menina de 4 (indignada): Mãe! A gente está brincando de ser professora e aluna, não é de "tia" da limpeza!!!

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Virundum natalino

"Hoje a 'mortadela', vamos eu e ela, juntos à capela, felizes a rezaaaar"
Clarice tem mania de dar apelidos às palavras. Chocolate é "chotô". celular é "celula", maionese é "maiô" e assim por diante... Esses dias, num restaurante, a gente deixou elas pediram refrigerante. De repente, Clarice pede: "mãe, dá meu darô". E eu: "O quê?" E ela: "Meu darô, mãe." E por mais que ela repetisse, ninguém conseguia entender nada. Até que a menina se irritou e resolveu explicar melhor: "Eu quero meu darô, mãe, da-ro-ná!!!", gritou, apontando para o copo de "guaraná". Foi uma gargalhada só. Agora, aqui em casa, guaraná virou darô em todas as ocasiões.